Os Irmãos em Cristo consideram a Bíblia Sagrada como a única regra de fé e prática.
Graça é o favor imerecido de Deus. Não é algo que conquistamos, mas algo que recebemos gratuitamente. É por meio da graça que somos salvos, santificados e sustentados. Jesus Cristo é a personificação da graça do Pai, que nos alcança apesar do nosso pecado.
Efésios 2:8-9
João 3:16; João 6:38
Romanos 5:8
2 Coríntios 12:9
Tito 2:11-12
Tiago 1:17
Romanos 11:36
Sem a graça, estaríamos condenados por nossos pecados. A graça revela o caráter misericordioso de Deus e assegura que nossa salvação não depende de obras humanas, mas da iniciativa divina. Isso nos leva à humildade, gratidão e dependência contínua de Deus.
Reconciliação é a restauração da comunhão entre Deus e a humanidade, rompida pelo pecado. Deus, o Pai, tomou a iniciativa de nos reconciliar consigo mesmo por meio da obra de Cristo, e agora nos chama a sermos agentes dessa reconciliação no mundo.
2 Coríntios 5:18-20
Colossenses 1:20
1 Timóteo 2:5
João 3:16
João 6:38
Efésios 2:8-9
Romanos 10:14-15
Isaías 53:5
A reconciliação nos traz paz com Deus e restaura nosso propósito original: viver em comunhão com o Criador. Também transforma nossa missão: somos chamados a viver e anunciar a reconciliação, promovendo paz com Deus e entre os homens.
Deus é Pai — não apenas Criador, mas também Aquele que adota, cuida, disciplina e ama. Em Cristo, somos feitos filhos e filhas de Deus, participantes de Sua família e herdeiros de Suas promessas. Essa filiação é confirmada pelo Espírito Santo.
Isaías 63:16; 64:8
Deuteronômio 14:1-2
João 1:12-13
Mateus 6:9
Gálatas 4:4-7
Romanos 8:15-17
Hebreus 4:16
A paternidade de Deus nos dá identidade, segurança e propósito. Saber que temos um Pai celestial muda nossa forma de viver, orar, servir e confiar. Não somos órfãos espirituais — somos filhos amados, guiados e guardados por Ele.
A Escritura Sagrada é a Palavra inspirada de Deus, única, suficiente, infalível e inerrante. Ela é composta por 66 livros (39 no Antigo Testamento e 27 no Novo), escritos por homens guiados pelo Espírito Santo. Jesus Cristo é o centro de toda a Escritura, desde Gênesis até Apocalipse.
Ela revela o plano redentor do Pai, manifesta em Cristo e aplicada pelo Espírito, e contém tudo o que é necessário para a salvação e a vida cristã. É norma suprema de fé e prática, fonte de ensino, correção, instrução e edificação.
Inspiração e autoridade: 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:20-21
Composição: Gênesis 1:1; João 1:14; Apocalipse 22:20-21
Cristo como centro: João 5:39; Lucas 24:27; Hebreus 1:1-3
Revelação de Deus: Salmos 19:1-4; Romanos 1:19-20; Hebreus 1:1-2
Suficiência e clareza: Salmos 119:105; 1 Coríntios 2:12-13; Apocalipse 22:18-19
Preservação e tradução: Mateus 24:35
Interpretação correta: Atos 17:11; 2 Timóteo 2:15
Norma suprema: Isaías 8:20
A doutrina da Paternidade de Deus afirma que há um único Deus verdadeiro, cujo nome é YHWH (יהוה), revelado como o Pai eterno, autoexistente, soberano e fonte de toda a realidade. Ele é o Criador de tudo, o Legislador da aliança e o Juiz de toda a terra. Diferencia-se claramente do Filho e do Espírito, sendo o originador de ambos. O Pai é Aquele de quem são todas as coisas e para quem existimos, sendo a autoridade suprema na Trindade e na criação. Ele é o Deus de Jesus Cristo e o Pai dos que, pela fé, são adotados como filhos.
Nome e natureza de Deus: Êxodo 3:14-15 (“Eu Sou o que Sou”); Salmo 90:2; Isaías 40:28.
Deus como Pai e origem de tudo: 1 Coríntios 8:6; João 17:8; João 15:26.
Autoridade e soberania do Pai: Mateus 28:18; João 5:19; 1 Coríntios 15:28.
Relacionamento com os homens: João 14:6; João 1:12; Romanos 8:15; Hebreus 12:6.
Deus como Criador e Salvador: Gênesis 1:1; Deuteronômio 6:4; João 3:16-17; Romanos 6:4.
Tudo converge para o Pai: João 17:3; Romanos 11:36.
A correta compreensão da Pessoa do Pai é essencial para a fé cristã. Ele é o ponto de partida de toda teologia bíblica, pois d’Ele procedem o Filho e o Espírito, e a Ele retornam todas as coisas. Ao reconhecer o Pai como o único Deus verdadeiro, preserva-se a distinção entre as Pessoas da Trindade, evitando confusões doutrinárias e idolatrias funcionais. Além disso, saber que o Pai é soberano, fiel e amoroso fundamenta nossa identidade como filhos adotivos e nos conduz a uma vida de reverência, obediência e confiança. Ele é a origem, o alvo e o destino de toda a criação e redenção.
Trata-se da afirmação bíblica de que há um só Deus verdadeiro, o Pai, revelado nas Escrituras como YHWH (Yahweh), Criador e fonte de tudo. A divindade não é uma pluralidade de pessoas coiguais, mas um relacionamento ordenado entre o Pai, o Filho e o Espírito.
O Pai é o Deus único, fonte de toda autoridade, vida e glória.
O Filho, Jesus Cristo, é o Filho unigênito, gerado pelo Pai antes de todas as coisas, mediador e Senhor exaltado.
O Espírito Santo é o Espírito do Pai, presença ativa de Deus, enviado por meio do Filho, que santifica e guia a Igreja.
A unidade entre eles não está baseada em igualdade de essência e autoridade, mas em amor eterno, submissão funcional e cooperação perfeita.
João 17:3 – “O único Deus verdadeiro” é o Pai, e Jesus é o enviado.
1 Coríntios 8:6 – Um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas, e um só Senhor, Jesus Cristo, por quem tudo existe.
1 Timóteo 6:16 – Somente o Pai possui imortalidade essencial.
João 5:26-27; Hebreus 1:3 – O Filho recebe a vida e autoridade do Pai.
Provérbios 8:22-31; Colossenses 1:15 – O Filho é a sabedoria eterna e a imagem do Deus invisível.
João 14:26; 15:26; Romanos 8:9-11 – O Espírito procede do Pai, atua entre os crentes, glorifica o Filho.
Atos 2:33; 1 Coríntios 15:27-28 – O Filho será totalmente sujeito ao Pai no fim.
Preserva a verdade da Escritura: Evita distorções trinitárias que dividem a divindade em três seres autônomos.
Glorifica corretamente o Pai: Ele é a fonte de toda divindade, como revelado por Jesus.
Reconhece a mediação e submissão do Filho: Jesus glorifica o Pai como seu Deus (Jo 20:17), exaltado por sua obediência.
Confirma a atuação do Espírito Santo: Não como um ser independente, mas como o poder e presença viva de Deus entre nós.
Fortalece a fé cristã: Baseada na revelação bíblica, promove adoração centrada na verdade, em amor e unidade com Deus.
“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”
— João 17:3
Jesus Cristo é o Filho unigênito de Deus, o único Mediador entre Deus e os homens. Gerado antes de todas as coisas, Ele possui natureza divina concedida pelo Pai e assumiu plenamente a natureza humana ao nascer de mulher. Por Sua vida santa, morte substitutiva, ressurreição gloriosa e exaltação, realizou a reconciliação entre Deus e os homens. Ele é o cumprimento das profecias messiânicas, o Profeta que revela a vontade de Deus, o Sacerdote que intercede pelos crentes e o Rei a quem foi dada toda autoridade no céu e na terra.
Cristo como Mediador: 1 Timóteo 2:5
Sua divindade derivada: João 5:26; Hebreus 1:3
Sua encarnação: João 1:14; Gálatas 4:4
Sua submissão ao Pai: João 14:28; 1 Coríntios 15:27-28
Sua morte substitutiva: Isaías 53:5; Filipenses 2:8
Ressurreição e exaltação: Atos 2:24, 33, 36; Filipenses 2:9-11
Três ofícios de Cristo: João 12:49 (Profeta), Hebreus 7:25 (Sacerdote), Mateus 28:18 e 1 Coríntios 15:25-28 (Rei)
A mediação de Cristo é única e essencial: sem Ele, não há reconciliação com Deus. Sua obediência ao Pai, Sua morte em nosso lugar e Sua intercessão contínua garantem o perdão dos pecados, acesso ao Pai e a esperança da vida eterna. Ele reina com autoridade dada por Deus e retornará em glória para consumar o Reino. Reconhecer Jesus como Mediador é essencial para a fé cristã e para a glória de Deus Pai.
O Espírito Santo é o poder pessoal e ativo do único Deus, o Pai. Ele procede do Pai (João 15:26) e é enviado por meio do Filho para cumprir uma missão específica na história da salvação. Nas Escrituras, o Espírito não é uma força impessoal, mas uma Pessoa divina que fala, guia, ensina, consola, intercede e santifica — sempre em plena obediência e sujeição à vontade do Pai. Sua função é glorificar a Cristo, aplicar a redenção aos crentes e operar a santificação na Igreja.
Ele não age de maneira autônoma nem como um ser coigual, mas como o agente pelo qual Deus manifesta Sua presença entre os homens. Desde a criação (Gênesis 1:2) até a regeneração e santificação dos fiéis, o Espírito Santo é quem aplica a vontade do Pai de forma viva e eficaz, edificando a Igreja e preparando os crentes para o Reino.
Procedência e Envio: O Espírito procede do Pai e é enviado pelo Filho (João 15:26; João 14:26).
Obediência e Subordinação: Ele fala apenas o que ouve, em submissão à autoridade divina (João 16:13-14).
Atuação pessoal: Ele fala (Atos 13:2), guia (João 16:13), ensina (João 14:26), consola (João 14:16), intercede (Romanos 8:26), e se entristece (Efésios 4:30).
Divindade funcional: Embora não coigual, é chamado “Deus” (Atos 5:3-4), manifesta atributos divinos como onipresença (Salmos 139:7), onisciência (1 Coríntios 2:10-11), e santidade (Efésios 4:30).
Na criação e redenção: Atuou na criação (Gênesis 1:2), regeneração (João 3:5), concepção de Jesus (Lucas 1:35) e santificação dos crentes (1 Pedro 1:2).
Na vida do crente: Ele habita (1 Coríntios 6:19), capacita com dons (1 Coríntios 12:11), produz frutos (Gálatas 5:22-23) e consola (João 14:16).
Compreender o Espírito Santo como o agente pessoal e subordinado de Deus evita confusões sobre Sua identidade e função dentro da Trindade revelada nas Escrituras. Sua obra é essencial para a regeneração, consolação, ensino, santificação e edificação da Igreja. Sem Ele, ninguém pode nascer de novo, ser guiado à verdade ou vencer o pecado.
Além disso, reconhecer que Ele procede do Pai e age por meio do Filho preserva a centralidade do único Deus verdadeiro (1 Coríntios 8:6) e a mediação de Cristo como Senhor e Salvador (João 14:6). Isso protege a fé cristã de doutrinas confusas que tornam o Espírito uma pessoa autônoma ou coigual, o que contraria o padrão bíblico de autoridade e missão na salvação.
A doutrina da criação ensina que Deus, em Sua soberania, sabedoria e bondade, criou todas as coisas do nada — tanto o mundo visível quanto o invisível — para manifestar a Sua glória. Ele criou o ser humano, homem e mulher, à Sua imagem e semelhança, com alma racional, capacidade moral e responsabilidade de cuidar da criação. A criação não é autônoma, mas depende continuamente de Deus para sua preservação e propósito.
Deus criou todas as coisas do nada, por meio do Filho e pelo Espírito (Gn 1:1; Jo 1:1-3; Hb 11:3).
A criação revela a glória de Deus (Sl 19:1; Rm 1:20).
O ser humano foi criado à imagem de Deus, com alma imortal e chamado ao domínio responsável (Gn 1:26-28; Ec 7:29; Rm 2:14-15).
Deus sustenta continuamente Sua criação (Cl 1:16-17; Hb 1:3).
A criação aguarda a redenção final em Cristo (Rm 8:19-21).
A doutrina da criação é fundamental porque:
Nos leva à adoração, reconhecendo o Criador com reverência e gratidão.
Nos chama à mordomia, cuidando da criação com responsabilidade.
Nos conduz à humildade, reconhecendo nossa total dependência de Deus.
Nos dá esperança, pois a criação será restaurada em Cristo.
Negar a criação distorce nossa compreensão de Deus, da humanidade e da redenção. Saber de onde viemos é essencial para sabermos quem somos, por que existimos e para onde estamos indo.
A doutrina da Queda e Redenção explica como o pecado entrou no mundo através de Adão, o representante da humanidade, e como isso afetou toda a criação. Todos os seres humanos nasceram em estado de pecado, espiritualmente mortos e condenados. No entanto, Deus, em sua graça, proveu redenção por meio de Jesus Cristo, que viveu em perfeita obediência e morreu como substituto dos pecadores. A salvação é aplicada pelo Espírito Santo, que regenera e dá fé aos eleitos.
Adão foi criado justo, mas desobedeceu ao mandamento de Deus (Gênesis 2:16-17; 3:6).
A culpa e a corrupção do pecado atingiram toda a humanidade (Romanos 5:12, 18; Efésios 2:1-3).
O pecado é rebelião contra Deus, e todos pecaram (Romanos 3:10-18; Jeremias 17:9; Mateus 15:19).
O castigo do pecado é a morte — espiritual, física e eterna (Romanos 6:23).
Cristo redimiu os pecadores com sua obediência e sacrifício (2 Coríntios 5:21).
A salvação é pela graça, mediante a fé, dom de Deus (Efésios 2:8-9).
Mesmo regenerados, os crentes continuam em luta contra o pecado (Romanos 7:18-25; Gálatas 5:17).
Esta doutrina é central ao evangelho. Sem compreender a gravidade da Queda, não reconhecemos nossa real necessidade de salvação. Saber que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Rm 3:23) nos mostra a urgência da redenção.
A Redenção em Cristo revela o amor, a justiça e a misericórdia de Deus, e é a única esperança de restauração da comunhão com Ele. Essa verdade move os crentes à gratidão, à santidade, e à missão, enquanto aguardam a restauração final de todas as coisas em Cristo.
A doutrina da aliança revela que Deus se relaciona com a humanidade por meio de pactos soberanos e redentores. Após a queda, o ser humano tornou-se incapaz de alcançar a vida eterna por seus próprios méritos. Deus, então, estabeleceu o Pacto de Graça, prometendo salvação gratuita através de Jesus Cristo. Essa aliança, revelada progressivamente ao longo das Escrituras, é cumprida plenamente na nova aliança selada com o sangue de Cristo.
A vida eterna depende de uma aliança com Deus, dada a incapacidade humana (Lucas 17:10).
Após a queda, Deus estabeleceu o Pacto de Graça (Gênesis 3:15; Gálatas 3:10; Ezequiel 36:26-27).
A aliança foi revelada de forma progressiva: Noé, Abraão, Moisés, Davi, até sua plenitude em Cristo (Hebreus 1:1; João 3:16).
Essa aliança tem origem eterna no pacto entre o Pai e o Filho (2 Timóteo 1:9; Tito 1:2).
Cristo é o mediador e cumprimento da aliança (Lucas 22:20; Atos 4:12).
Deus garante a salvação dos seus eleitos (João 6:44) e os chama à fé e à obediência.
A doutrina da aliança é fundamental porque revela o compromisso fiel de Deus em redimir um povo para si mesmo, apesar da rebelião humana.
Ela oferece segurança ao crente, pois a salvação não depende do desempenho humano, mas da fidelidade de Deus em cumprir Sua promessa em Cristo.
Além disso, a aliança nos chama à fé, obediência e comunhão com Deus, moldando toda a vida cristã. É pela aliança que participamos das promessas eternas e vivemos em esperança.
A doutrina da justificação ensina que Deus declara justos aqueles que são unidos a Cristo pela fé. Esse ato é inteiramente gracioso e judicial: não infunde justiça no pecador, mas perdoa seus pecados e lhe imputa a justiça perfeita de Cristo. A justificação não é conquistada por obras humanas, mas é baseada exclusivamente na vida, morte e ressurreição de Jesus, e recebida somente pela fé — uma fé que é dom de Deus e se manifesta em amor e obediência.
A justificação é um ato gratuito da graça de Deus (Romanos 3:24; Efésios 2:8-9).
Cristo é sua base: pela obediência ativa e passiva, Ele cumpriu a lei e pagou a pena do pecado (Filipenses 3:9; Isaías 53:5; 2 Coríntios 5:21).
A fé é o único instrumento pelo qual essa justiça é recebida (Gálatas 5:6; Tiago 2:26).
Os eleitos são pessoalmente justificados quando o Espírito Santo aplica a obra de Cristo (Tito 3:5-7).
Mesmo após justificados, os crentes continuam a receber perdão pela confissão e fé (1 João 1:9).
Essa verdade se aplica tanto no Antigo quanto no Novo Testamento (Romanos 4:22-24).
A justificação é o fundamento da salvação cristã. Ela revela a perfeita justiça de Deus ao mesmo tempo em que oferece esperança ao pecador: somos aceitos por Deus não com base em nosso desempenho, mas na obra consumada de Cristo.
Essa doutrina nos livra da culpa, nos dá paz com Deus, e assegura que nossa salvação está firmada na fidelidade divina, e não em nossos méritos.
Por isso, a justificação deve gerar em nós gratidão, confiança e obediência, à medida que vivemos à luz do evangelho e proclamamos a suficiência de Cristo.
A adoção é um ato soberano e gracioso de Deus, pelo qual Ele nos recebe como Seus filhos e herdeiros, não por mérito humano, mas por meio da graça redentora de Cristo. Ela não se limita a um status legal, mas estabelece um relacionamento íntimo com o Pai, tornando-nos membros de Sua família.
“Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus…” (João 1:12)
“Nos predestinou para Ele, para adoção de filhos…” (Efésios 1:5)
“Recebestes o espírito de adoção, baseado no qual clamamos: Aba, Pai.” (Romanos 8:15)
“Todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus.” (Gálatas 3:26)
“Aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” (Romanos 8:23)
A adoção nos concede liberdade e acesso a Deus, o cuidado constante do Pai, a certeza do Seu amor inabalável e uma herança eterna com Cristo. Além disso, ela nos chama a viver como filhos, com gratidão e santidade, proclamando as virtudes dAquele que nos amou. Ser adotado por Deus é participar de uma nova identidade, comunhão e destino — isso transforma a maneira como vivemos e nos relacionamos com o mundo e com o Pai celestial.
A Igreja é o corpo de Cristo, composta por todos os que foram regenerados pelo Espírito Santo e chamados à comunhão com Jesus. Ela se expressa de forma invisível (universal, formada por todos os crentes de todas as épocas) e visível (local, composta pelos que professam fé em Cristo e vivem sob Sua Palavra).
“E sujeitou todas as coisas debaixo dos pés dele, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à igreja.” (Efésios 1:22)
“Ele é a cabeça do corpo, da igreja…” (Colossenses 1:18)
“A todos os amados de Deus… chamados para serem santos.” (Romanos 1:7)
“Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações…” (Mateus 28:19-20)
“Concedeu… para a edificação do corpo de Cristo.” (Efésios 4:11-13)
“À lei e ao testemunho!” (Isaías 8:20)
“Assim como o corpo é um… assim também é Cristo.” (1 Coríntios 12:12)
“Diga-o à igreja… seja como o gentil.” (Mateus 18:17-18)
A Igreja é o meio pelo qual Deus manifesta Seu Reino na terra. Ela proclama o evangelho, discipula os crentes, promove a comunhão, e glorifica a Deus. É por meio da Igreja que os dons espirituais são exercidos para a edificação mútua, e onde a disciplina é aplicada para preservar a santidade do corpo de Cristo. A colaboração entre igrejas e a obediência às Escrituras são marcas de sua fidelidade. Viver como parte da Igreja é viver em missão, em unidade e em submissão ao senhorio de Cristo.
A Unidade do Corpo de Cristo é o laço espiritual que une todos os verdadeiros cristãos em um só povo, mesmo que venham de culturas, igrejas ou lugares diferentes. Essa unidade não significa que todos sejam iguais ou pensem do mesmo jeito em tudo, mas que todos compartilham a mesma fé em Jesus, guiados pelo mesmo Espírito, em obediência ao mesmo Pai. Cristo é o elo dessa conexão, e o Espírito Santo é quem mantém tudo isso funcionando.
João 17:21 – Jesus ora: “Que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és em mim…”.
Efésios 4:3-6 – “Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz…”.
1 Coríntios 12:12-27 – Fala sobre a diversidade dos membros e a unidade do corpo.
Efésios 2:14-18 – Cristo derruba as barreiras e une os que estavam afastados.
Colossenses 1:18 – Cristo é o cabeça do corpo, que é a Igreja.
Romanos 15:5-6 – A unidade serve para glorificarmos a Deus com uma só voz.
Porque a unidade mostra ao mundo quem Deus é! Quando a Igreja caminha junta, com amor, humildade e foco em Cristo, ela se torna um reflexo vivo da reconciliação que Deus oferece. Uma Igreja unida tem mais força, mais testemunho e mais impacto. Além disso, ela se torna um lugar seguro, onde diferentes dons e pessoas se completam em vez de competir. A unidade não é sobre ceder à verdade para “ficar de bem”, mas sobre andar em fidelidade à Palavra, com amor no coração e propósito na missão. Em um mundo tão dividido, a unidade da Igreja é uma das maiores provas de que Jesus realmente veio do Pai.
Comportamento cristão é viver no dia a dia de forma coerente com a fé que professamos. Mais do que palavras ou crenças, é demonstrar, com atitudes, escolhas e reações, o caráter de Jesus em tudo. Isso envolve compaixão, humildade, perdão, pureza de pensamentos, cuidado com o corpo e respeito com as pessoas. É um estilo de vida moldado pelo amor de Deus e guiado pelo Espírito Santo.
1 João 2:6 – “Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou.”
Romanos 3:23 – Todos pecaram, mas foram alcançados pela graça.
Hebreus 10:26 – Advertência contra continuar em pecado de forma intencional.
Efésios 4:32 – Perdão como expressão do caráter de Deus.
Filipenses 2:3 – Humildade e consideração pelos outros.
1 Pedro 2:21 – Cristo como modelo de vida.
Filipenses 4:8 – Pensamentos focados no que é bom e verdadeiro.
1 Timóteo 2:9-10 – Modéstia e dignidade também na aparência.
1 Coríntios 6:19-20 – O corpo como templo do Espírito.
Mateus 22:39 – Amar o próximo como a si mesmo.
Porque nossa vida fala mais alto que nossos discursos. O mundo está cheio de contradições, e quando um cristão vive de forma coerente com o Evangelho, ele brilha. Nosso comportamento revela a quem pertencemos. Não buscamos a perfeição, mas uma jornada sincera de transformação. O modo como agimos pode atrair ou afastar as pessoas de Cristo. Quando vivemos com integridade, mostramos que a fé não é só uma crença no domingo, mas uma realidade todos os dias. Viver como Jesus é a forma mais autêntica de pregar o Evangelho com a própria vida.
Discipulado é o chamado de todo cristão para seguir Jesus de forma diária, consciente e obediente. Não se trata apenas de aprender doutrinas, mas de viver sob o senhorio de Cristo, negando a si mesmo, tomando a cruz e perseverando na fé. É um processo de formação espiritual que transforma mente, caráter e conduta à semelhança de Cristo.
Lucas 9:23 – “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.”
Romanos 8:29 – Fomos predestinados para sermos conformes à imagem do Filho.
2 Coríntios 3:18 – Somos transformados de glória em glória pelo Espírito do Senhor.
João 14:15 – “Se me amais, guardareis os meus mandamentos.”
Efésios 4:11-16 – A edificação do corpo de Cristo acontece pela ação dos dons espirituais em comunidade.
Porque seguir a Cristo é a essência da vida cristã. O discipulado evidencia a autenticidade da fé: um crente que cresce em obediência, humildade e serviço. Ele não apenas recebe, mas também compartilha — aprendendo e ensinando, sendo transformado e influenciando. Discipulado é o caminho de maturidade, missão e comunhão. É por meio dele que a Igreja se fortalece, o evangelho se propaga e o nome de Deus é glorificado no mundo.
Arrependimento é uma mudança profunda de mente e coração, operada pelo Espírito Santo, que leva o pecador a reconhecer a gravidade do pecado e a voltar-se para Deus. Conversão é o resultado dessa transformação: um abandono consciente do pecado e uma entrega voluntária e confiante a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Ambos marcam o início da nova vida cristã.
Atos 3:19 – “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados…”
Marcos 1:15 – Jesus disse: “Arrependei-vos e crede no evangelho.”
Atos 11:18 – O arrependimento é dom de Deus.
João 3:3-6 – Necessidade do novo nascimento, evidência da conversão.
João 6:44 – Ninguém vem a Cristo sem o chamado eficaz do Pai.
Mateus 3:8 – O verdadeiro arrependimento produz frutos.
Efésios 2:8-10 – A salvação é pela graça, e as boas obras são seu fruto.
1 João 1:9 – O arrependimento é uma prática contínua na vida cristã.
Porque sem arrependimento e fé não há salvação. O arrependimento verdadeiro rompe com o pecado e abre caminho para a fé viva em Cristo. A conversão é o marco da regeneração e o início da vida no Reino de Deus. Ela transforma não só o destino eterno, mas também o modo de viver aqui e agora. E embora a conversão aconteça em um momento específico, o arrependimento é contínuo, mantendo o crente sensível à vontade de Deus e dependente de Sua graça. Proclamar essa mensagem é essencial para que vidas sejam realmente transformadas pelo evangelho.
O batismo por imersão é uma ordenança de Cristo e um símbolo poderoso da fé cristã. Trata-se de um ato público em que o crente é mergulhado em água, representando sua morte para o pecado e ressurreição para uma nova vida em Cristo. Não é um meio de salvação, mas a expressão visível de uma fé interior já existente. Ele simboliza a união com Cristo, o testemunho de conversão e a entrada na comunidade da fé.
Romanos 6:4 – “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo…”
Mateus 3:16 – Jesus foi batizado por imersão no Jordão.
Mateus 28:19-20 – A Grande Comissão inclui o batismo como parte da missão da Igreja.
Atos 2:38-41 – O batismo como resposta à fé e ao arrependimento.
Efésios 2:8-9 – A salvação é pela graça, e o batismo é fruto dessa fé.
1 Coríntios 12:13 – Somos batizados em um só corpo, a Igreja.
Porque o batismo por imersão comunica, com clareza e beleza, a realidade espiritual da salvação: morte para o pecado, sepultamento da velha vida e ressurreição para uma nova vida com Cristo. É uma obediência direta ao mandato de Jesus e um testemunho público diante da Igreja e do mundo. Além disso, marca o início de um compromisso visível com a comunidade cristã e com os princípios do Reino de Deus. É um passo de fé e obediência que glorifica a Deus e edifica o corpo de Cristo.
A Ceia do Senhor é uma ordenança instituída por Jesus como memorial da sua morte e ressurreição. É um momento sagrado em que os cristãos participam do pão e do cálice, simbolizando o corpo e o sangue de Cristo. Essa celebração fortalece a comunhão com Deus e com os irmãos, renova a fé, e nos lembra da esperança no retorno glorioso de Jesus. Não é apenas um ritual, mas uma experiência espiritual profunda de gratidão, unidade e proclamação.
1 Coríntios 11:23-26 – Instituição da Ceia e sua finalidade: anunciar a morte do Senhor até que Ele venha.
Mateus 26:26-29 – Jesus institui a Ceia na última noite com os discípulos.
Atos 2:42 – Os primeiros cristãos perseveravam no partir do pão.
1 Coríntios 10:16-17 – A Ceia expressa comunhão com Cristo e unidade com o corpo.
Êxodo 12; João 1:29 – A conexão entre a Páscoa e o sacrifício de Jesus, o Cordeiro de Deus.
Hebreus 9:28; Apocalipse 19:9 – A Ceia também aponta para o futuro: a volta de Cristo e a ceia das bodas do Cordeiro.
A Ceia do Senhor é importante porque:
Relembra a cruz: nos faz olhar para trás, para o sacrifício de Cristo por nossos pecados.
Fortalece a fé: ao reafirmarmos nossa confiança na obra redentora de Jesus.
Promove arrependimento e purificação: somos chamados a examinar nossos corações, confessar pecados e buscar reconciliação.
Expressa unidade: ao participarmos juntos, celebramos a comunhão da Igreja como um só corpo.
Alimenta a esperança: proclamamos que Jesus voltará, e aguardamos a festa eterna com Ele.
Nos desafia à reconciliação e perdão: viver em paz com Deus e com os irmãos é essencial para participar dignamente (1 Co 11:27-29).
Assim, a Ceia é uma celebração completa: passada, presente e futura. É memória, comunhão e esperança. Participar dela com fé e reverência transforma nossa caminhada cristã e fortalece a vida da Igreja.
A oração é um dos principais meios de graça para a vida cristã. É o caminho pelo qual nos aproximamos de Deus como filhos, em nome de Jesus e no poder do Espírito Santo. Mais do que pedir coisas, orar é conversar com Deus, confiar, render-se, agradecer, adorar e se alinhar à Sua vontade. O jejum, por sua vez, é uma prática espiritual que expressa humildade e dependência de Deus, feita com propósito e sinceridade, geralmente unida à oração.
Hebreus 4:16 – Podemos nos achegar com confiança ao trono da graça.
Mateus 6:6 – Jesus ensina a orar em secreto, com intimidade.
1 Tessalonicenses 5:17 – Orai sem cessar.
Atos 1:14; 4:24-31 – A oração comunitária fortalece a Igreja.
Joel 2:12; Salmo 35:13 – O jejum como expressão de arrependimento e busca por Deus.
Mateus 6:9-13 – O “Pai Nosso” como modelo de oração centrada em Deus.
Tiago 4:3 – Deus não atende orações movidas por egoísmo.
Esdras 8:21; Atos 13:2 – O jejum como preparo para decisões e consagrações.
A oração e o jejum são práticas vitais para uma fé viva e madura. Pela oração, reconhecemos que não somos autossuficientes — precisamos de Deus diariamente. A oração transforma o nosso coração antes mesmo de mudar as circunstâncias. Ela nos alinha à vontade de Deus, nos consola em tempos difíceis, fortalece a comunhão com os irmãos e nos sustenta no combate espiritual.
O jejum, por sua vez, não é uma dieta espiritual, mas uma forma bíblica de expressar rendição, arrependimento e foco em Deus. Em tempos de crise, decisão ou consagração, o jejum revela nossa seriedade diante do Senhor. Quando oramos e jejuamos, estamos dizendo com o coração: “Senhor, depende de Ti.”
Uma vida de oração constante e jejum sincero não apenas aproxima o crente de Deus, mas fortalece a Igreja como um todo — gerando mais sensibilidade ao Espírito, discernimento espiritual e unidade no Corpo de Cristo.
Dons espirituais são habilidades e capacitações concedidas por Deus, através do Espírito Santo, a cada membro do Corpo de Cristo. Eles não são talentos naturais, mas manifestações da graça divina, que capacitam os cristãos a servirem uns aos outros com eficácia, edificando a Igreja e glorificando a Deus. Cada dom tem um propósito específico e nenhum deles existe para exaltação pessoal.
1 Coríntios 12:4–6 – Diversidade de dons, ministérios e operações, mas o mesmo Deus.
1 Coríntios 12:8-11 – Lista de dons como sabedoria, conhecimento, fé, cura, línguas, profecia etc.
Romanos 12:6-8 – Dons de serviço, ensino, generosidade, liderança e misericórdia.
Efésios 4:7-8 – Cristo concede dons à Sua Igreja.
Hebreus 2:4 – Deus distribui dons conforme Sua vontade.
1 Coríntios 13:1-3 – Os dons devem ser exercidos com amor.
1 Coríntios 14:12,26,40 – Os dons devem edificar e ser exercidos com ordem.
Os dons espirituais revelam que Deus se importa com a edificação e o cuidado da Sua Igreja. Eles são uma maneira prática de manifestar o amor de Cristo ao próximo, fortalecer a fé dos irmãos e dar testemunho do Reino ao mundo. Mais do que habilidades, os dons são expressões da presença ativa do Espírito Santo no meio do povo de Deus.
Entender e exercer os dons corretamente evita abusos e distorções. Os dons não servem para autopromoção, mas para serviço. Eles devem sempre estar submetidos à Palavra de Deus, guiados pelo amor e usados com responsabilidade, respeito à liderança e zelo pela comunhão da Igreja. Quando cada membro exerce seu dom com humildade, a Igreja cresce de forma saudável, madura e cheia de vida.
Dons ministeriais são funções específicas dadas por Deus para o fortalecimento da Igreja. Eles envolvem vocações como apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, e têm como objetivo principal aperfeiçoar os santos, edificar o corpo de Cristo e equipar o povo de Deus para o serviço no Reino. Esses dons não vêm por mérito humano, mas são concedidos por graça, conforme o plano do Pai, mediante Cristo e pelo poder do Espírito.
Efésios 4:11-12 – Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres dados para edificação da Igreja.
Romanos 12:6-8 – Dons como ensino, liderança, serviço e misericórdia.
1 Pedro 4:10-11 – Servir com os dons recebidos, com humildade e fidelidade.
1 Coríntios 12:5 – Diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
Mateus 28:18 – Toda autoridade foi dada a Cristo, que distribui os dons.
Marcos 10:43-45 – O maior no Reino é quem serve.
Os dons ministeriais mostram que Deus cuida da Igreja de forma organizada e sábia, levantando pessoas para ensinar, guiar, exortar e pastorear o Seu povo. Eles fortalecem a fé, trazem maturidade espiritual e preparam os crentes para servirem com eficácia. Quando cada um cumpre seu papel com amor, humildade e zelo, a Igreja cresce de maneira saudável e unida.
Mais do que cargos ou títulos, esses dons são responsabilidades. Eles devem ser exercidos com temor diante de Deus, em submissão à Sua vontade e com espírito de serviço, não como expressão de status. A diversidade de dons ministeriais é um reflexo da riqueza da graça de Deus — e quando há cooperação entre eles, a Igreja se torna um testemunho vivo do Reino de Cristo no mundo.
Casamento e família são criações sagradas de Deus, planejadas desde o início para refletir no mundo o amor entre Cristo e a Igreja. O casamento é uma aliança entre um homem e uma mulher, feita diante de Deus, com o propósito de promover comunhão, gerar filhos e crescer juntos na fé. A família é o primeiro espaço de discipulado, onde valores eternos são ensinados e vividos.
Efésios 5:31-32 – O casamento aponta para o mistério da união entre Cristo e a Igreja.
Gênesis 2:18,24 – Deus institui o casamento como resposta à solidão do homem.
Salmo 127:3; Deuteronômio 6:6-7 – Os filhos são herança do Senhor, e os pais devem ensiná-los.
Efésios 5:22-33; 6:4 – Orientações claras sobre o papel de marido, esposa e pais.
1 Pedro 3:7; Colossenses 3:16,21 – A vida familiar como espaço de crescimento espiritual.
Porque o lar é o primeiro lugar onde se vive o evangelho na prática. Quando um casal vive segundo os padrões bíblicos, eles testemunham ao mundo como é o amor de Cristo. E quando os pais educam seus filhos no temor de Deus, lançam sementes que podem transformar gerações.
Deus criou papéis distintos e complementares na família: o marido lidera com amor e responsabilidade; a esposa coopera com respeito e sabedoria; e ambos educam os filhos juntos, com firmeza e graça. Isso não é opressão, mas um reflexo da beleza da ordem divina.
Num mundo em que a família está sendo cada vez mais atacada, manter lares centrados em Cristo é um ato de fé, resistência e missão. Casamentos saudáveis e famílias fortalecidas revelam a graça de Deus, trazem estabilidade à sociedade e glorificam o nome do Senhor.
Liberdade cristã é o dom que Deus concede a todos que foram libertos por Jesus. Ela significa que já não estamos presos à condenação da lei nem às tradições humanas que tentam se impor acima da Palavra. Em Cristo, somos livres para viver como filhos de Deus — não para fazer o que quisermos, mas para obedecer com alegria, movidos pelo amor e pelo Espírito.
Essa liberdade nos liberta da religiosidade vazia e da culpa constante, nos dá coragem para dizer “não” ao pecado e “sim” à vontade de Deus. Ela nos ensina a viver de forma santa, voluntária e madura, sempre guiados pela graça.
Gálatas 5:1,13 – Fomos libertos por Cristo, e agora usamos essa liberdade para servir em amor.
Romanos 10:4 – Cristo é o fim da lei para justiça de todo aquele que crê.
Romanos 14:5 – Cada um deve agir conforme sua consciência diante de temas não essenciais.
1 Coríntios 8 e 10 – A liberdade deve ser usada com amor e sabedoria, pensando no bem dos outros.
Marcos 7:7 – Tradições humanas não substituem a verdade de Deus.
1 Timóteo 1:5 – Uma boa consciência diante de Deus é sinal de fé sincera.
Porque entender a verdadeira liberdade muda tudo: nos tira do peso da religiosidade e nos coloca no caminho da graça. A liberdade em Cristo não nos torna arrogantes ou rebeldes — pelo contrário, nos torna humildes, conscientes e responsáveis.
Ela protege a nossa consciência, valoriza a diversidade entre irmãos em temas secundários e nos ajuda a focar no que realmente importa: amar a Deus, servir ao próximo e viver para a glória do Senhor. Em vez de julgar ou impor costumes, buscamos edificar e respeitar, sempre com o coração moldado pela Palavra.
Em um mundo cheio de polarizações, imposições e confusões morais, a liberdade cristã mostra um caminho de equilíbrio, maturidade e testemunho. Ser livre em Cristo é ser livre para amar como Ele amou.
Mordomia cristã é reconhecer que tudo o que temos — bens, tempo, dons, oportunidades e até mesmo o mundo ao nosso redor — pertence a Deus, e que fomos chamados para cuidar e administrar tudo isso com fidelidade. Não somos donos, somos despenseiros do que é do Pai.
Ser um bom mordomo significa viver com responsabilidade, generosidade e propósito. É usar o que Deus nos deu para servir ao próximo, edificar a Igreja e glorificar a Deus em todas as áreas da vida, com o coração cheio de gratidão e reverência.
1 Coríntios 4:2 – O que se espera de um despenseiro é que seja fiel.
1 Crônicas 29:11,14 – Tudo vem de Deus; somos apenas administradores.
1 Pedro 4:10 – Devemos servir com os dons que recebemos, como bons mordomos da graça de Deus.
2 Coríntios 9:7 – Deus ama quem dá com alegria.
Atos 2:44-45 – A igreja primitiva vivia em generosa comunhão.
Gênesis 2:15 – O ser humano foi chamado a cuidar da criação.
Romanos 8:19-22 – A criação aguarda a redenção final.
Porque nos lembra que a vida cristã não é sobre acumular, controlar ou desperdiçar, mas sobre servir com o que Deus confiou a nós. A mordomia é um chamado à maturidade: usar bem o tempo, ser diligente no trabalho, repartir com generosidade, cuidar da criação e viver com consciência.
Ser um mordomo fiel é reconhecer que nossa vida é um presente e nossa missão é administrá-la de forma que honre o Dono de tudo. Em tempos de consumismo, desperdício e egoísmo, a mordomia cristã é um testemunho poderoso de fé, gratidão e esperança.
Quando entendemos isso, nossa vida se transforma em um ato constante de adoração — seja ao trabalhar, doar, cuidar ou servir.
O dízimo e as ofertas são expressões de gratidão, generosidade e adoração a Deus. Não são barganhas espirituais nem obrigações legais impostas aos cristãos, mas formas de reconhecer que tudo vem do Senhor e deve ser usado com sabedoria, liberdade e amor.
O dízimo pode ser praticado como um princípio saudável de organização e fidelidade, mas nunca como moeda de troca. As ofertas devem ser voluntárias, proporcionais e feitas com alegria, como um gesto de fé e entrega ao Reino.
2 Coríntios 9:7 – Deus ama a quem dá com alegria.
Gênesis 14:18-20 – Abraão oferece o dízimo a Melquisedeque.
Números 18:21; Deuteronômio 14:28-29 – O dízimo como sustento dos levitas e dos necessitados.
Mateus 23:23 – Jesus menciona o dízimo e condena a hipocrisia.
Atos 2:44-45; 2 Coríntios 8–9 – Generosidade voluntária na Igreja Primitiva.
1 Coríntios 16:1-2 – Contribuições planejadas e proporcionais.
Marcos 12:41-44 – A viúva que deu tudo o que tinha.
1 Timóteo 6:6-10; Lucas 12:48 – Contentamento e responsabilidade no uso dos bens.
Porque revela a maturidade espiritual e o entendimento de que somos apenas mordomos do que Deus nos confiou. Contribuir não é uma obrigação temerosa, mas um privilégio alegre. Ofertar com liberdade e fé expressa que nosso coração está em Deus, e não nas riquezas.
Também é importante como rejeição clara à teologia da prosperidade, que transforma a fé em comércio. O verdadeiro evangelho ensina a viver com generosidade, simplicidade e contentamento, buscando em primeiro lugar o Reino de Deus.
A forma como ofertamos mostra o tipo de adoradores que somos: Deus vê o coração, não a quantia. O que Ele deseja é uma vida inteira consagrada, e não apenas percentuais definidos. Tudo é d’Ele — e tudo deve ser para Ele.
A missão da Igreja é o chamado divino para proclamar o evangelho, fazer discípulos de todas as nações, batizá-los e ensiná-los a obedecer a tudo o que Cristo ordenou. Essa missão é mais do que evangelizar: é formar vidas, edificar a comunidade da fé e manifestar o Reino de Deus no mundo. É um mandato do próprio Cristo, sustentado pelo poder do Espírito Santo e fundamentado na autoridade do Pai.
Mateus 28:19-20 – O mandamento de fazer discípulos de todas as nações.
Atos 1:8 – Receber poder do Espírito Santo para testemunhar até os confins da terra.
Efésios 4:1 – Viver de modo digno do chamado, em santidade e serviço.
Mateus 5:13-14 – A Igreja como sal da terra e luz do mundo.
Romanos 10:14-15 – A necessidade de anunciar para que outros creiam.
2 Coríntios 5:18-20 – Ministério da reconciliação confiado à Igreja.
Apocalipse 7:9-10 – O resultado final da missão: povos de todas as nações adorando o Cordeiro.
Porque expressa o propósito de Deus para a Igreja no mundo. A missão não é opcional nem secundária, mas a própria razão pela qual a Igreja existe: glorificar a Deus ao anunciar o evangelho e fazer discípulos. É também uma participação no plano redentor de Deus, que está restaurando todas as coisas em Cristo.
Negligenciar a missão é desobedecer ao próprio Senhor. Cumpri-la é obedecer com fé, amor e esperança, sabendo que o Senhor está conosco até o fim. Por isso, evangelizar, discipular e servir não são tarefas de alguns, mas o chamado de todos os que pertencem ao corpo de Cristo.
Anjos são seres espirituais criados por Deus para cumprir a Sua vontade. Eles não são eternos ou divinos, mas mensageiros e servos que atuam de acordo com o plano do Pai — protegendo, anunciando e executando ordens divinas.
Por outro lado, uma parte desses anjos caiu e se tornou inimiga de Deus. Esses anjos rebeldes, liderados por Satanás, se opõem ao povo de Deus e tentam desviá-lo por meio de engano e acusação. No entanto, sua derrota já foi garantida por Cristo na cruz. A guerra espiritual é real, mas não é travada por rituais ou medo, e sim com fé firme na Palavra de Deus e na vitória de Jesus.
Hebreus 1:14 – Os anjos são espíritos ministradores a serviço dos salvos.
Salmo 103:20 – Os anjos obedecem a Deus e louvam Seu nome.
Lucas 1:26 – Exemplo de anjo como mensageiro.
Apocalipse 12:10 – Satanás é o acusador dos irmãos.
2 Pedro 2:4 e Judas 6 – Anjos que pecaram foram lançados fora.
Efésios 6:12-17 – Nossa luta é espiritual, e nossa proteção é a armadura de Deus.
Colossenses 2:15 – Cristo venceu principados e potestades na cruz.
Tiago 4:7 – Resistimos ao diabo quando nos submetemos a Deus.
Mateus 25:41 – O destino final do diabo e seus anjos é o juízo eterno.
Porque nos lembra que vivemos em um mundo com uma dimensão espiritual ativa — tanto com anjos que servem ao nosso favor quanto com forças malignas que tentam nos afastar de Deus.
Saber disso não é motivo para medo, mas para vigilância e fé. Em Cristo, já somos mais que vencedores. Ele derrotou o mal na cruz e nos deu armas espirituais para resistir com coragem e esperança.
A verdadeira guerra espiritual não se vence com superstições, mas com confiança na soberania de Deus, vida em santidade e uso da armadura espiritual: a verdade, a justiça, a fé, a Palavra e a oração.
A perseguição é a oposição que os seguidores de Jesus enfrentam por causa de sua fé e obediência ao evangelho. Isso pode vir em forma de zombarias, exclusão, injustiças ou até violência. No entanto, os cristãos são chamados a permanecer fiéis, mesmo diante do sofrimento, sabendo que a fidelidade será recompensada com a coroa da vida.
Essa fidelidade não vem da força humana, mas é sustentada pela graça de Deus, pelo Espírito Santo e pela esperança da glória eterna. Ao testemunhar com coragem, mesmo em meio à dor, os cristãos mostram ao mundo o valor supremo do Reino de Deus.
Apocalipse 2:10b – “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”
João 15:18 – O mundo odeia os que pertencem a Cristo.
2 Timóteo 3:12 – Todos os que vivem piedosamente serão perseguidos.
Lucas 9:23 – Os discípulos devem tomar sua cruz e seguir Jesus.
Romanos 5:3-5 – O sofrimento produz perseverança e esperança.
1 Pedro 1:6-7 – A fé é provada no fogo e glorifica a Deus.
Hebreus 11:35-38 – O exemplo dos que sofreram por fé.
Apocalipse 6:9-11 – Os mártires clamam por justiça diante de Deus.
Apocalipse 21:4 – Deus enxugará toda lágrima.
Romanos 8:18 – A glória futura será incomparavelmente maior.
2 Timóteo 2:12 – Os que sofrem com Cristo também reinarão com Ele.
Porque mostra que a dor por causa de Cristo tem propósito, sentido e recompensa. A perseguição não é sinal de abandono, mas de fidelidade ao caminho de Jesus.
A fidelidade em meio à oposição é um testemunho poderoso ao mundo e fortalece a Igreja. O exemplo dos mártires e dos fiéis que perseveram nos lembra que a glória de Deus é maior do que qualquer sofrimento passageiro.
O cristão vive com os olhos na eternidade, sustentado pela esperança de que, após a cruz, vem a coroa. Essa esperança nos fortalece a seguir firmes, mesmo quando o mundo nos rejeita.
O decreto de Deus é a expressão soberana e eterna da Sua vontade única, pela qual Ele determina tudo o que acontece na criação — no mundo espiritual e material. É imutável, perfeito e reflete Sua sabedoria infinita. Nada acontece fora do plano de Deus, pois tudo visa Sua glória e o cumprimento de Seus propósitos eternos.
Isaías 46:10 – “O meu conselho permanecerá de pé, e farei toda a minha vontade.”
Salmos 33:10-11 – Os planos de Deus permanecem para sempre.
Provérbios 16:4 – Deus faz tudo para seus propósitos.
Amós 3:6 – Nada acontece sem a permissão do Senhor.
Efésios 1:11-12 – Deus realiza tudo conforme o propósito da Sua vontade.
Apocalipse 4:11 – Tudo foi criado para a glória de Deus.
Gênesis 1:31 – Deus viu tudo o que fez e era bom.
Atos 4:27-28 – Deus controla até as ações humanas para cumprir Seus planos.
Filipenses 2:13 – Deus opera em nós tanto querer como realizar.
Romanos 8:28 – Todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus.
Porque a soberania de Deus no decreto nos dá segurança e esperança, mesmo diante das dificuldades. Sabemos que nada é fruto do acaso ou fora do controle divino. Isso fortalece a nossa fé, porque reconhecemos que Deus governa com sabedoria e amor, cumprindo Seus propósitos para a glória d’Ele e para o bem dos Seus filhos.
Além disso, o decreto não elimina a responsabilidade humana, mas mostra que Deus usa nossas escolhas para cumprir Sua vontade perfeita. Essa verdade nos chama à humildade, confiança e obediência ao Senhor soberano.
Cremos que após a morte, as almas dos crentes vão imediatamente para a presença do Senhor, enquanto as dos ímpios ficam em tormento aguardando o juízo final. Na volta gloriosa de Cristo, haverá a ressurreição dos mortos: os justos para a vida eterna em corpos glorificados, e os ímpios para condenação eterna. Todos comparecerão ao julgamento final, onde os crentes receberão galardões pela graça, e os ímpios serão condenados à separação eterna da presença de Deus. Esta doutrina sustenta a esperança cristã na vitória sobre a morte e a justiça de Deus.
João 11:25 – “Eu sou a ressurreição e a vida.”
2 Coríntios 5:8 – Estar ausente do corpo e habitar com o Senhor.
Lucas 16:22-23 – O “seio de Abraão” e o tormento dos ímpios no Hades.
1 Coríntios 15:42-44 – Ressurreição dos corpos incorruptíveis e glorificados.
João 5:28-29 – Ressurreição para vida ou condenação.
Daniel 12:2 – Ressurreição dos mortos para vergonha ou glória eterna.
Romanos 14:10 – Compareceremos perante o tribunal de Deus.
Efésios 2:8-9 – Salvação pela graça, não por obras.
Apocalipse 20:15 – Lago de fogo para os ímpios.
1 Tessalonicenses 4:17-18 – Consolação na esperança da ressurreição.
Atos 17:31 – Cristo como Senhor e Juiz dos vivos e dos mortos.
Essa doutrina reafirma que a morte não é o fim, mas o início da eternidade, trazendo consolo e esperança para os cristãos mesmo diante da perda e do sofrimento. Além disso, reforça a justiça de Deus, que julgará a todos segundo suas obras e fé. A certeza da ressurreição fortalece a perseverança e a santidade dos crentes, motivando-os a viver em fidelidade e esperança na vida eterna com Cristo.
Cremos que Jesus Cristo voltará de forma visível, corporal e gloriosa para consumar o plano redentor de Deus. Ao retornar, Ele julgará vivos e mortos, destruirá todo mal, entregará o Reino ao Pai, e sujeitará todas as coisas para que Deus seja tudo em todos. Esse evento é o clímax da história, trazendo justiça, restauração e a plena manifestação da glória divina.
1 Coríntios 15:24-28 – Destruição dos inimigos, entrega do Reino ao Pai e submissão final do Filho.
Atos 1:11 – Jesus voltará do modo como subiu aos céus.
Mateus 28:18 – Autoridade dada a Jesus no céu e na terra.
Colossenses 1:20 – Reconciliação de todas as coisas em Cristo.
João 5:22-29 – Juízo dos vivos e dos mortos.
Tito 2:13 – Espera da manifestação gloriosa de Cristo.
A certeza do retorno de Cristo fortalece a fé e a perseverança da Igreja, garantindo que o mal será vencido definitivamente e que a justiça e a glória de Deus serão plenamente manifestadas. Enquanto aguardamos, somos chamados a viver em santidade e anunciar o evangelho, confiantes na esperança da restauração final e do reino eterno de Deus.
Cremos que a salvação inclui a redenção completa do ser humano — corpo e alma — e a renovação de toda a criação. Na ressurreição, os crentes receberão corpos glorificados, incorruptíveis e transformados conforme o corpo glorioso de Cristo, participando plenamente da nova criação, onde não haverá mais pecado, morte ou sofrimento.
Filipenses 3:20-21 – Cristo transformará nossos corpos segundo seu poder.
1 Coríntios 15:42-44, 52-54 – Ressurreição dos corpos naturais para corpos espirituais, incorruptíveis e glorificados.
Romanos 8:19 – A criação aguarda a revelação dos filhos de Deus.
Mateus 25:34 – Herança do Reino eterno para os redimidos.
Efésios 1:13-14 – Espírito como penhor da redenção futura.
1 João 3:2; Apocalipse 21:1-4 – Seremos semelhantes a Cristo e habitaremos na nova criação.
Esta doutrina confirma que Deus não rejeita a matéria, mas pretende restaurar toda a criação. A esperança da ressurreição corporal fortalece a fé e a perseverança do crente, garantindo que a salvação é integral e eterna — corpo, alma e cosmos serão plenamente restaurados para a glória de Deus.
Cremos que o Reino de Deus é uma realidade espiritual presente desde a primeira vinda de Cristo, em que Ele reina com autoridade concedida pelo Pai. O “milênio” referido em Apocalipse 20 é um período simbólico que representa a era atual da Igreja, durante a qual Satanás está limitado e o evangelho avança pelo mundo. O reinado de Cristo é exercido em submissão ao Pai até que Ele entregue o Reino para que Deus seja tudo em todos.
1 Coríntios 15:24-28 — Cristo reina até submeter todos os inimigos e entregar o Reino ao Pai.
Mateus 28:18; Efésios 1:20-22 — Jesus exaltado à direita do Pai, com autoridade sobre tudo.
Apocalipse 20:1-6 — O milênio como um período simbólico de limitação de Satanás e reinado dos santos.
Colossenses 1:13; 1 Pedro 3:22 — Cristo governa o Reino de Deus espiritual.
Filipenses 3:20; Romanos 5:17 — Os crentes participam espiritualmente do Reino.
2 Pedro 3:13; Apocalipse 21:1-5 — Esperança da consumação final com novos céus e nova terra.
Esta doutrina orienta nossa esperança e prática: viver como cidadãos do Reino espiritual, reconhecendo o reinado atual de Cristo e aguardando a consumação futura. Rejeitamos a ideia de um reino político terreno milenar literal e firmamos nossa confiança na soberania eterna de Deus, que reina plenamente por meio de Cristo. Essa esperança fortalece a fé e a perseverança do povo de Deus até o retorno glorioso do Senhor.
Cremos que a redenção final incluirá a renovação completa de toda a criação. Após o julgamento final, Deus estabelecerá novos céus e uma nova terra, onde habitará com Seu povo em perfeita comunhão, sem dor, morte ou sofrimento. A Nova Terra será um ambiente restaurado e glorificado, refletindo a beleza e harmonia do Éden original, mas livre do pecado.
Apocalipse 21:1-4 — Novo céu e nova terra, Deus habitando com os homens, sem mais lágrimas nem morte.
2 Pedro 3:10-13 — Transformação e purificação da criação pelo fogo.
Apocalipse 21:2-3, 21:23; 22:1-2 — Descrição da Nova Jerusalém como centro da comunhão divina, iluminada pela glória de Deus.
Isaías 65:21-22; Apocalipse 22:5 — Vida plena, atividades eternas e reinado com Cristo.
Colossenses 1:16 — Tudo criado por meio e para Deus, para Sua glória.
Esta esperança fortalece os crentes na fé, lembrando-lhes que o sofrimento presente é temporário e que Deus consumará a restauração do mundo em um estado perfeito e eterno. A promessa da Nova Terra motiva a fidelidade e a perseverança, pois em breve teremos comunhão plena com Deus, desfrutando da vida eterna em um lar renovado, onde o mal não existirá mais.
Cremos que o plano redentor de Deus culminará na criação de um novo céu e uma nova terra — uma terra renovada e plenamente restaurada, que será o habitat eterno dos justos e refletirá a glória divina em sua totalidade. A Nova Jerusalém será o centro da comunhão perfeita entre Deus e Seu povo, onde não haverá mais pecado, morte ou sofrimento. Cristo reinará até a consumação dos inimigos, entregando o Reino ao Pai para que Deus seja tudo em todos, e os redimidos viverão em eterna adoração e serviço.
1 Coríntios 15:24-28 — Cristo reina até pôr todos os inimigos debaixo dos pés e entrega o Reino ao Pai.
Apocalipse 21:1-4, 21:23; 22:1-5 — Novo céu e nova terra; Deus habitará com o povo; Nova Jerusalém como cidade santa.
Romanos 8:19-21 — A criação será libertada da corrupção e participará da liberdade dos filhos de Deus.
Gênesis 1:31 — Deus criou a terra “muito boa”.
Apocalipse 21:3 — “Eis o tabernáculo de Deus com os homens…”
Essa esperança escatológica mostra que o cristão não espera a destruição final, mas a restauração perfeita da criação e a comunhão eterna com Deus. Isso fortalece a fé e a perseverança, impulsiona a santidade e orienta a vida do crente na expectativa do cumprimento pleno da redenção. A Nova Criação confirma a fidelidade e a soberania de Deus em realizar um novo mundo onde Deus será tudo em todos.
Extraído de Declaração doutrinária oficial da CIC:
GARCIA JÚNIOR, Wolney Rosa. Sim eu creio: crenças fundamentais da Comunidade dos Irmãos em Cristo.
1. ed. Anápolis, GO: Comunidade dos Irmãos em Cristo, 2025.
A unidade do Corpo de Cristo, enfatiza que todos os cristãos são membros de um único corpo espiritual, independente de suas denominações ou culturas, ligados pela fé em Jesus Cristo. Esta unidade é essencial para a missão global da Igreja, promovendo colaboração, humildade e serviço mútuo para alcançar o mundo com o Evangelho . A diversidade de dons e ministérios fortalece o corpo, refletindo a multiforme graça de Deus . A unidade não significa uniformidade, mas uma harmonia na diversidade, guiada pelo Espírito Santo.
Ef 4:4-6; 1 Co 12:12-27; Rm 12:4-5; 1 Co 1:10
Principais declarações e documentos oficiais, que refletem nossos valores, objetivos e compromissos. Estes documentos são fundamentais para guiar nossas ações e manter a confiança de nossos membros e da comunidade em geral.
Mais resultados...
Irmaosemcristo.com é o site oficial da Comunidade dos Irmãos em Cristo.