O nome pessoal de Deus, revelado nas Escrituras Hebraicas, é composto de quatro consoantes em hebraico, YHWH (יהוה), e apesar de sua pronúncia original ter sido perdida no decorrer dos milênios, frequentemente é transliterado como sendo “Yahweh” ou “Jeová” (Êxodo 3:14). Este nome expressa o caráter eterno e autoexistente de Deus, enquanto títulos como Elohim (Deus) e Adonai (Senhor) indicam Sua majestade e autoridade. Nas palavras de Gênesis 1:1, “No princípio, Deus criou os céus e a terra”, revelando que Ele é o autor de toda a criação e o doador da vida (Salmo 36:9).
Além de Criador, Deus deseja ser conhecido pessoalmente por seus filhos. Jesus, em sua oração em João 17:3, declara: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” Isso mostra que Deus, mesmo sendo infinito, oferece a oportunidade de uma relação pessoal e profunda com aqueles que o buscam sinceramente. Através das Escrituras, das Suas promessas e, especialmente, de Jesus, Deus revela Sua natureza e caráter de maneira compreensível e acessível.
A revelação mais completa de Deus ocorre em Jesus Cristo, o Filho. Hebreus 1:1-2 ensina que “nestes últimos dias, Deus nos falou pelo Filho”, deixando claro que em Jesus encontramos a expressão perfeita do Pai. João 14:9 também enfatiza: “Quem me vê, vê o Pai.” Jesus é a imagem visível do Deus invisível (Colossenses 1:15), manifestando o amor, a justiça e a santidade de Deus. Por meio de Jesus, a humanidade pode experimentar a comunhão com Deus e participar de Seu plano de salvação.
Além disso, Deus é conhecido por Seu amor e misericórdia. 1 João 4:8 afirma: “Deus é amor.” Essa verdade central caracteriza Sua relação com a humanidade, demonstrada de forma suprema no envio de Jesus para redimir o mundo (João 3:16). O amor de Deus não é apenas uma ideia abstrata, mas uma força ativa, que busca restaurar e reconciliar todos os que se voltam para Ele.
Finalmente, Deus é o Pai Supremo de todos os que creem. Jesus ensina seus discípulos a orar chamando-O de “Pai”, destacando a proximidade e o cuidado paternal de Deus (Mateus 6:9-13). Em passagens como Romanos 8:15 e Gálatas 4:6, Paulo reafirma que, através da fé, os crentes são adotados como filhos e podem clamar “Aba, Pai”. Essa paternidade de Deus é confirmada também no Antigo Testamento, como vemos em Isaías 64:8: “Contudo, Senhor, tu és o nosso Pai; nós somos o barro, e tu és o oleiro.” Deus, como Pai, cuida, guia e disciplina Seus filhos, buscando sempre o bem deles em amor.
Com esses ensinamentos, as Escrituras revelam que Deus é Criador, Salvador, Pai amoroso e a fonte de toda vida e esperança.